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A paixão de Mel Gibson

  • Pastor Wagner dos Reis
  • 9 de jun. de 2017
  • 7 min de leitura

“Ai do pastor imprestável, que abandona o rebanho! Que a espada fira o seu braço e fure o seu olho direito! Que o seu braço seque completamente, e fique totalmente cego o seu olho direito!" Zacarias 11:17

No começo da manhã deste domingo, ápice da versão católica para a celebração da páscoa - em que até os evangélicos se submetem ao calendário papal – enquanto estudava o livro do profeta Zacarias me deparei com o texto acima, que é na verdade uma profecia a cerca do anticristo. Sabemos, e isso já há algum tempo, que as sociedades secretas capitaneadas pela mais famosa, e já não tão secreta, maçonaria, expõe os seus simbolismos escancaradamente em tudo que dominam. Contudo, em produtos destinados ao público cristão, ou seja, destinados a desencaminhar o público cristão, que com tanta preguiça de ler suas Bíblias, prefere ser doutrinado pelo cinema, as mensagens têm que ser mesmo subliminares. Mensagens que fiquem abaixo do limiar que poderia servir para alertar a consciência, e assim infiltrar-se em uma faculdade mental que não menos importante, e muitas vezes determinante para influenciar as nossas atitudes: o subconsciente. Creio que alguns, como eu, já ouviram falar ou já perceberam que o Filme "A Paixão de Cristo", do ator-diretor Mel Gibson se empenha em duas coisas: primeiro em catequizar “os infiéis” com a doutrina deformada dos padres, como um bom jesuíta, valendo-se de ícones da cultura popular – e não bíblica – das relíquias católicas, para os menos entendidos. E segundo, de cenas épicas que remetam a mestres renascentistas, para os mais cultos. Não, sem rechear o percurso com bastantes heresias, acontecimentos não registrados na Bíblia. Porém, o mais interessante é como ele, que definiríamos no Brasil como um “católico do pé roxo”, não só se preocupa em destruir tudo que é teologia no seu filme, mas, também está mais que empenhado em demonstrar, ainda que de forma subliminar, o quanto o personagem central da trama se afasta da figura verdadeira do Salvador. Some-se á isso o fato de não esconder quem verdadeiramente está pagando a conta. Vemos logo no inicio, antes mesmo que comece a primeira cena da película, no símbolo da sua produtora, INCON, uma meia face de uma pintura antiga evidenciando apenas o olho esquerdo da pintura. Daí começa o show de aberrações. Já na primeira cena encontramos esse tal Jesus num monólogo e depois meio-diálogo com a figura que representa Satanás – notoriamente e propositalmente interpretada por uma mulher evidenciando a androgenia – que substitui descaradamente a figura do anjo enviado por Deus para confortar o nosso Salvador (Lc 22:43), claro por um "anjo" também, mas, caído. Sem entrar no mérito do dialogo, este todo em suposto aramaico, saltemos para outras cenas como a de Maria Madalena como a mulher adultera que ele salva do apedrejamento, quando na verdade no relato bíblico não era ela. Demonstrando que a figura que leva a reboque lendas maçônicas de ser a progenitora de uma tal linhagem de Jesus - pois, na mente deles conceberam, numa realidade paralela, um tal casamento secreto de Jesus com ela – vai ganhando mais força no decorrer da história. Pois bem, seguindo a diante, vemos como a evidência do olho esquerdo do anticristo, ou olho de Rá, de Horus, ou como queiram chamar – presente em qualquer fachada de loja maçônica – se manifesta em cada cena, como quando é ferido o olho direito do "Jesus" do Mel Gibson; mas, Barrabás (que quer dizer filho do pai) também é cego do olho direito; e o ladrão a sua esquerda na cruz tem o seu olho direito também ferido na cena por um corvo, como num castigo dos céus pela sua arrogância. O que nos deixa a pensar: onde o diretor leu sobre este pássaro, desde que não é narrada a existência deste nos evangelhos? Meu objetivo não é que você pare de assistir filmes, mas, que ao menos os ditos filmes evangélicos sejam apreciados com mais senso crítico. Estamos vivendo em uma era que as pessoas carregam Bíblias por todos os lados e ela está presente em todos os lugares, sempre encontraremos algum exemplar disponível. Contudo, há uma escassez de mestres e de pessoas que tenham algum prazer na lei do Senhor. Vivemos em tempos que o deus do entretenimento, tem levado as igrejas à envolventes cultos cheios de boa música e danças que coreografam e encenam o roteiro poético destas músicas, que não citam sequer um versículo bíblico. Em tempos de berros, conclamando trovões e terremotos, levam a plateia a um delírio da alma, que falsifica o êxtase no espírito. Alguns insistem ainda e divulgar suas músicas usando em clipes, curtidos a todo o momento no Youtube, as cenas do tal filme, sem nem por um momento conferir se realmente é coerente com o relato bíblico. Fiz questão, de tomar por base para este alerta este filme por ter lembrado dele imediatamente enquanto lia o texto de Zacarias. E por também saber que hoje mesmo pode estar acontecendo exibições em muitas igrejas pelo país e na TV, ou por outros canais. Com a desculpa da Páscoa ser uma oportunidade para pregar a mensagem da cruz aos perdidos, vão levar muitos as lágrimas, mas, sem nenhum efeito para que a verdadeira conversão ocorra. A palavra deve ser pregada em tempo em fora de tempo. Precisamos voltar à essência do evangelho! A um plano posto em curso, um sistema mundial operando sobre a coordenação do príncipe do poder do ar (cosmo), e ele sabe bem como controlar as mídias para implantar os seus sofismas, criando assim fortalezas na mente das pessoas (Ef. 2.2). São dias estranhos, onde nos deparamos com uma determinada igreja controlando uma grande rede de TV, contudo, preocupando-se em roubar a audiência da babilônia global – entendam o trocadilho – enquanto apresentam a sua alternativa: “novelas bíblicas”, que romantizam as historias que chega ao ponto de fugir da narração original, em nome de uma audiência escrava do sentimentalismo, dando lugar a um monte de “Fabulas de velhas” (1 Tm 4;7). Este é o deus do entretenimento, em sua face mais cruel. Portanto, recomendo que se realmente você quer aprender algo de Deus, leia a Bíblia. Filmes e novela gospel são entretimento barato e por muitas vezes de origem duvidosa. Assim como o filme, "Paixão de Cristo", que é feito para enfiar na mente dos crentes protestantes o evangelho do Papa. Já não basta vermos a igreja de Cristo hoje dar ouvidos e tolerar que o espírito de Jezabel, ditando-lhes as datas de celebração, onde lhes ensina a comer comida sacrificadas (Ap. 2:18-20), vamos agora pregar usando as ferramentas do ensino católico/maçom? Vejam, se você continuar acompanhando as cenas desta obra cinematográfica, tão celebrada e usada pelo povo cristão, não conseguirá escapar das heresias. A exaltação, ainda que subliminar, a Maria está presente no filme todo. A confecção de pelo menos duas relíquias (o pano com o rosto ensanguentado e o chamado "santo sudário", o tecido onde supostamente ficou impresso o desenho do corpo de Jesus ao ressuscitar). Vemos em uma das cenas uma mulher enxugando o rosto do tal "cristo" (anticristo) e guarda o tecido. Estas relíquias até hoje são guardadas, “a sete chaves”, no Vaticano, mesmo depois de a ciência comprovar que os tais panos não têm mais que 500 anos. Mais adiante, veremos a blasfêmia crescer ainda mais. Como quando os soldados “sádico-romanos”, em uma cena que nos pareceria totalmente fantástica - se o intuito não o fosse de declarar que Jesus em seu momento de dor usa o seu poder de Deus em causa própria para não sofrer mais - os soldados viram a cruz, um momento impactante, como queria o diretor que fosse este épico emocional, que nas primeiras exibições pelo mundo matou – literalmente - pelo menos duas pessoas nas salas de cinema em que foi exibido, mas, que termina por deixar suspensa no ar a cruz e o seu Jesus. Um instante somente visto por Maria Madalena. Como se fosse feito para ela se admirar do poder do seu amado. Algo tão fantasioso e herético como o que acontece no templo em Jerusalém, que ao invés de seguindo a verdade das escrituras, rasgar-se o véu do templo, Mel Gibson, optou por partir ao meio o próprio templo e não o véu. Pois bem, esta é a ferramenta que as igrejas estão usando em seus evangelismos e levando para complementar o ensino das crianças e jovens. Depois não sabem por que cada vez mais o pecado tem adentrado nossos portões, não há mais ensino em nossas igrejas, há apenas entretenimento, e neste campo, o nosso adversário, “ganha o Oscar”. Esta falta de conhecimento não é algo novo. Lembro-me, de enquanto adolescente em uma igreja pentecostal, cantávamos alegremente no nosso grupo de jovens a canção “Cicatrizes”, um sucesso do cantor evangélico Jorge Araújo. Que dizia assim, no refrão: “ …cicatrizes que provam, que Ele precisou sofrer para que eu pudesse ser livre. ”; totalmente incoerente com os textos bíblicos, pois, a palavra não diz que Jesus tem cicatrizes, Ele tem sim as mãos furadas de onde emana poder. Pois, se fossem cicatrizes estariam fechadas. E como ele diria a Tomé para por o seu dedo nelas? Bom, dessa o Mel Gibson escapou, nem ele foi tão longe. Contudo, não deixou de finalizar a sua empreitada sem demonstrar que Jezabel não é apenas responsável por falsas profecias e falsos ensinos no reino do diabo, também lhe é evidente a sensualidade como pecado promovido em consequência de dar ouvidos a estes ensinos (2 Pe 2:13,14). Vemos nos últimos 3 segundos – três segundos apenas – da ressurreição do cristo cinematográfico, mostrando que importância o filme católico/maçom deu ao fato, que este aparece completamente nu. O que parece querer dizer alguma coisa, pois, no relato bíblico Maria Madalena é a primeira pessoa a encontrar com Jesus. Eles não poderiam terminar sem deixar uma blasfêmia que coroasse a loucura toda. Sei que a voz profética é a grande pedra no sapato de Jezabel e seus ensinos malignos, por isso, no passado profetas eram postos em calabouço, poços e apedrejados. Contudo, antes de começarem a pegar em pedras – pois, em nossa era os poços e calabouços são mais raros – por eu ter destruído a chorosa e emocionante viajem, conduzida com maestria, por um dos maiores produtos cinematográficos dos últimos tempos, lembrem, o linchamento conceitual desta revelação não afasta o julgamento das suas consciências. Shalom!


Pastor Wagner, dos Reis Ministério Apostólico Tenda de Abraão

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